
- Nº 1873 (2009/10/22)
<i>Rankings</i>
Breves Trabalhadores
«A forma despudorada como, por esta via, se procura promover o ensino privado», foi repudiada pela Fenprof. Numa nota de dia 13, quando foram divulgados «mais uns rankings de escolas», a federação reafirmou a sua forte contestação à elaboração destas listas «redutoras, injustas e perversas» e realçou que «é inaceitável falar das “melhores” e das “piores” escolas, tendo apenas em conta os resultados dos alunos em exames nacionais», pois «não é possível avaliar uma escola a partir de uma única variável» e «não é legítimo comparar escolas cujas realidades educativas são diferentes». A Fenprof lamenta que os rankings tenham sido introduzidos em Portugal «numa altura em que outros países desistiam deles, por considerarem os seus efeitos negativos para o sistema de ensino». «Vamos assistindo, ano após ano, a este simulacro de avaliação das escolas, num jogo com regras viciadas, em que a principal mensagem veiculada é que em Portugal as melhores escolas são as privadas», e «assim se põe levianamente em causa todo o trabalho que professores e alunos desenvolvem quotidianamente na escola pública», protesta a federação.